sexta-feira, 3 de maio de 2013

Vereadores repudiam lei Camilo que incorpora regência dos professores

Maiara Pires, de A Gazeta

Por oito votos a cinco, os vereadores da Câmara Municipal de Macapá (CMM) votaram na sessão de ontem (2) a Moção de Repúdio contra a lei que incorporou a regência de classe ao salário base dos professores da rede pública do Estado para chegar ao piso nacional da categoria. A proposição é do vereador Lucas Barreto (PTB), que na ocasião, manifestou apoio às reivindicações dos profissionais que já anunciaram a deflagração de uma greve por tempo indeterminado a partir da semana que vem.
Além de Lucas Barreto, votaram a favor da Moção de Repúdio, os vereadores Ruzivan de Jesus (PDT), André Lima (PSOL), Edna Auzier (PDT), Professor Madeira (PSOL), Telma Nery (PP), Rocha do Sucatão (PT) e Ulysses Parente (PSDB). Os parlamentares justificaram a aprovação como parte do processo democrático do país.
Já os que votaram contra foram Alan Ramalho (PSB), João Henrique (PR), Eddy Clay (PR), Neuza Velasco, a Neuzinha (PSB) e Carlos Murilo (PSC). Os vereadores criticaram a aprovação da proposta contra o governador Camilo Capiberibe dizendo que o assunto não compete à Câmara Municipal de Macapá e sim, à Assembleia Legislativa do Amapá (AL-AP).
Os professores não aceitam a incorporação da regência para chegar ao piso salarial por ser um direito já conquistado pela categoria, o que na prática, não significa ganho por já receberem o benefício. E defendem o reajuste em cima do vencimento básico.
O projeto foi aprovado em sessão extraordinária da AL-AP na última sexta-feira (26) em clima tenso sob protestos dos profissionais. A tentativa agora é que o governador Camilo Capiberibe revogue a lei de sua própria autoria e assim, evitar uma nova greve dos professores.

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