sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Classe média perde poder de compra. Veja análise.



A  taxa de crescimento do ICVM fechou janeiro em 1,31%, bastante superior aos 0,45% de dezembro de 2013. O índice também foi superior aos 1,18% registrado em Janeiro de 2014. Assim, em período de 12 meses, o índice acumulado é de 6,45%, próximo do limite superior da meta da inflação.

Por grupos, as variações e as contribuições relativas para o aumento em Janeiro, estão apresentadas na tabela seguinte
O Índice
      O Índice do Custo de Vida da Classe Média – ICVM, é elaborado pela Ordem dos Economistas do Brasil, diz respeito às famílias paulistanas que recebem de 10 até 39 salários mínimos, e abrange cerca de 20% da população da Cidade de São Paulo, e 40% da massa consumidora. Corresponde às classes médias média e média alta.
 As variações no Mês de Janeiro
   Os grupos Educação, Transportes e Alimentação, respondem por 80% da variação do Índice.
 O grupo Educação foi o vilão do mês, com aumento 5 vezes superior a média, e de 6,91% e responde por 36,8% na majoração do indicador. Aqui cabe destaque para as mensalidades escolares, onde o Ensino Superior teve uma majoração de + 7,07%, o Ensino Fundamental de + 10,38% e, o Ensino Médio de + 10,08% e Educação Infantil de + 10,36%.
 O segundo grupo que mais pressionou o índice da classe média foi Transportes responsável por 26,6% do aumento, com aumento de 2,15% em Janeiro e 5,45% nos últimos 12 meses. Aqui se destacam as majorações na passagem de ônibus de + 13,51%, na integração com o metrô de + 13,95%, de + 13,55% no metrô e de + 0,96% no licenciamento de veículo próprio e + 8,13% no táxi. Esse índice deve sofrer uma grande majoração em Fevereiro, devido aos aumentos já decretados na gasolina, óleo diesel e etanol.
 Por seu turno, a alimentação continua sendo o terceiro grupo a pressionar o ICVM e responsável por 15,9% da majoração do indicador. Teve um aumento de 1,27% no mês e de 8,47% nos últimos 12 meses. As elevações se concentram em poucos itens: a batata com + 53,23%, o feijão com + 19,59%, as frutas da época com + 9,84% e refeição fora do domicílio com + 0,56%.
 O Novo Índice de Serviços x Produtos
             O ICVM foi desmembrado em dois Sub-Índices: Serviços e Produtos. O sub-índice de serviços é composto por 82 itens e tem um peso de 56,41% no índice geral. O sub-índice de produtos apresenta 386 componentes e pesa 43,59%. Em Janeiro, o índice de serviços experimentou uma alta de 1,75%, e acumula uma elevação de 7,19% nos últimos 12 meses. O índice de produtos aumentou 0,73% e a alta acumulada em 12 meses é de 5,46%. 
 O Índice de Difusão
             Dos 468 produtos pesquisados, 332 ou 71% aumentaram, 10 ou 2% permaneceram estáveis e os restantes 126 ou 27% caíram. Em relação ao mês anterior o índice apresentou uma forte elevação, passando de 61% para 71%.
 As Fontes dos Dados

            Os dados brutos de preços são fornecidos por 2 fontes: uma própria da Ordem dos Economistas, principalmente na construção dos Índices Hedônicos referente a bens e serviços mais sofisticados e que são consumidos e utilizados pelas classes média-média e média-alta. A outra fonte é da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas - FIPE que, por meio de convênio com a Ordem dos Economistas, se prontifica a fornecer mensalmente as variações de preços dos subitens que compõem o seu Índice de Preços ao Consumidor.
             A tabela a seguir, resume os aumentos verificados por grupos nos últimos 12 meses terminados em Janeiro de 2015, em ordem decrescente:



Mais informações: Assessoria de Imprensa Corecon-SP e OEB: (11) 3291 8721 – 9 7545 7332 – Helio Perazzolo – Barbara Costa – Gabriel Magno

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