quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Sem receber desde novembro, escolas ameaçam sair do Pronatec.


Dilma usou o Pronatec como carro chefe da campanha
Reportagem publicada hoje n'A Folha de São Paulo destaca que desde outubro de 2014, nada menos do que  500 escolas particulares que aderiram ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Não custa nada lembrar que esse programa foi uma das maiores bandeiras empunhadas por Dilma Roussef (PT), na campanha eleitoral do ano passado.

Os recursos da União destinados ao Pronatec sempre foram repassados nas primeiras semanas do mês, mas, para a maioria das instituições, o último repasse foi feito em novembro do ano passado, referente às aulas dadas em setembro.
Diretores de instituições de ensino ouvidos pelo jornal relatam que a explicação dada pelo governo é o bloqueio dos recursos públicos. O Ministério da Educação confirmou à Folha a demora no pagamento de janeiro, creditando o fato ao atraso na aprovação do Orçamento. Nada disse, contudo, em relação aos meses anteriores.
Ao que apurou o jornal, muitas escolas tiveram que tomar empréstimo bancário e se o problema persistir, elas ameaçam deixar o programa.

Campanha da reeleição

Durate a campanha do ano passado, Dilma tentou consolidar com o Pronatec uma marca de sua gestão na área de educação, assim como o ProUni foi utilizado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o eleitorado jovem. Ela chegou a chamar o programa de a "maior reforma da educação profissional já feita no Brasil". Por isso também, utilizou-o como objeto constante nas suas agendas de viagens pelo país durante a campanha.


Quem lembra que uma economista desempregada fez uma pergunta a Dilma e ela respondeu que a profissional deveria entrar para o Pronatec?

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