quinta-feira, 15 de março de 2018

Fátima Pelaes discute com Estados Unidos e Alemanha ações de enfrentamento a violência contra a mulher na internet

Andreia Araujo, especial de Nova York
Fátima Pelaes em reunião com representantes dos
Estados Unidos 
A secretária de Políticas para as Mulheres, Fátima Pelaes reuniu, ontem, com a delegação dos Estados Unidos e em seguida com a delegação da Alemanha, para trocar experiências exitosas no enfrentamento aos crimes cibernéticos cometidos contra mulheres. A bancada feminina da Camara dos Deputados, representada pelas deputadas Soraya Santos, Gorete Pereira, Luana Costa, Raquel Muniz e Rosangela Gomes, acompanhou as reuniões.

Pamela Pyor, Subsecretária de Segurança Civil, Democracia e Direitos Humanos dos Estados Unidos explicou que as ações de prevenção são intensificadas para crimes na internet não ocorram. Caso os crimes atinjam menores, o caso passa a ser investigado pela Agencia de Investigação Americana (FBI).

A secretaria Fátima Pelaes explicou que o Brasil possui legislação que pune crimes de vazamento de fotos, conhecida como Lei Carolina Dieckmann, mas que ainda precisa ser aprimorada a legislação nos casos de pornografia de vingança, por exemplo.

“Muitas mulheres e meninas sofrem com a vingança de ex companheiros que compartilham imagens íntimas como uma forma de violência contra a mulher. Tramitam vários projetos de lei no Congresso Brasileiro, incluindo o que prevê esse tipo de crime na Lei Maria da Penha, que pune casos de violência domestica”, explicou.

A Elke Ferner do Ministério de assuntos de Família, Pessoas Idosas, Mulheres e Jovens da Alemanha, disse que os crimes cibernéticos tem crescido em todo o mundo. “Percebemos que não é apenas a vitima que sofre ataques, mas as pessoas que tentam defender com pensamentos feministas também são atacadas. Precisamos pensar nisso”.

Na Alemanha, o governo está trabalhando para aprovar uma lei que obriga as plataformas, como Facebook, e os provedores a criarem um canal de denuncia 24 horas. “Esse atendimento tem que ser automático, em ate 24 horas. E os usuários devem ser excluído, mas podem recorrer a decisão em juízo, que também tem o prazo de 7 dias.

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